10 de janeiro de 2010
ENFIM, SINTONIA
Doída.
A madrugada cai doída.
Por que tanta espera pra te falar em poesia?
Sonhei contigo há pouco.
Um abraço de despedida.
Dividindo-nos, adivinha:
Um par de lágrimas contidas.
Ta. É mentira.
Já não eram mais contidas.
Indecisas?
Sim. Indecisas.
Não. Não mais as minhas.
Por que tanto carinho guardado pra partida?
Seria o tempo nos sublimando em agonia?
A madrugada cai doída.
Ou melhor, caía.
É, meu bem.
Gargalhemos da ironia.
Afinal, o despertar também será a melhor hora do meu dia.
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Um comentário:
bonito poema, meu caro =]
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