13 de março de 2010

À SUICIDA HOMEOPÁTICA


Quando insurgirás à própria rotina?
Por que insistes em culpar teu entorno quando o verdadeiro criminoso te trucida de dentro para fora?
Essa mania idiota de acusá-lo enquanto usas disfarçado sossego ante a acomodação em cima da bengala.

Minha certeza?
Uma. Tua parceira ainda enverga.

Diga-me. Aliás, a ti.
Por que continuas infiel a quem deves o maior dos respeitos?
Essa postura covarde de deitar no colo da inércia enquanto sentes pena de ti mesma.

Meu levante?
Explico. Suicídio assistido não faz meu estilo.

Não finjas cair na inocência de julgá-lo responsável.
O maldito não é nosso, e tu bem sabes.
É teu. Teu é só teu, porque assim escolheste enxergá-lo.

Se não suportas o que vês, assume teu papel.
Assina essa obra. Reescreve teu mundo.
E a esse prólogo, licença às virgulas e ponto final.

Um comentário:

Cristiane disse...

Que carinho tenho pelos teus escritos... tuas entranhas paridas na madrugada... tua revolta doce... teu grito de alerta... Carinho pelo que sai desta cabecinha, deste coração... Carinho demais... por você...